15.4 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Abril 18, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Alegada falta de transparência nas contas do SC S. Romão leva Câmara Municipal de Vila Viçosa a avançar para o Ministério Público para averiguações (c/som)

A Direção do Sporting Clube de S. Romão (SC S. Romão) partiu-se ao meio quando os ex-dirigentes Joaquim Sequeira, Presidente da Direção e Henrique Andrade, presidente da Assembleia Geral, pediram a demissão por, alegadamente, haver falta de transparência nas contas do clube.

Os atuais Corpos Sociais do SC S. Romão são constituídos por Fábio Nabiça, Diogo Figueiras, Joel Umbelina, Jaime Umblina, Fernando Umblina, Cláudio Courelas, António José Cabrela, Tiago Leitão, António Nabiça e Márcio Solda.    

A informação foi avançada à Rádio Campanário durante o programa Boletim Informativo, pelo Vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Luís Nascimento.

O autarca informou que a Câmara Municipal recebeu um oficio destes dois ex-dirigentes a informar que deixariam “de assumir as suas responsabilidades, quer como presidente do SC S. Romão, quer como presidente da Assembleia Geral do SC S. Romão”.  

Luís Nascimento refere que “a câmara esteve a analisar este oficio, e tendo em conta a gravidade de algumas questões que são colocadas, e sem a câmara querer intervir naquilo que é a vida desta associação, tomamos por decisão enviar este oficio para o Ministério Público para a senhora Procuradora analisar se de facto, isto é, matéria ou não para ser investigada e julgada porque, como sabemos a Câmara Municipal gere dinheiros públicos, que são dinheiros de toda a gente (…) e quando num oficio se fala que há uma má gestão ou uma gestão menos correta ou irregular dos fundos desta associação, sabendo nós que a associação recebe subsídios da Câmara Municipal, nós tomamos por decisão enviar este oficio para o Ministério Público para ser analisado e saber se existe matéria para seguir investigação ou não”.

Instado sobre se a má gestão se refere a desvio de verbas, Luís Nascimento diz que o que é mencionado no oficio são “despesas que são feitas, mas não apresentadas faturas. Há um conjunto de receitas que são feitas e são feitos balancetes e não são apresentadas despesas (…) são apresentados só com os lucros sem a documentação. Há aqui alguma coisa que, do nosso ponto de vista”, (carece de alguma investigação por parte do Ministério Público).

Luís Nascimento salienta que a Câmara Municipal, pagou durante o ano de 2016 a quantia de “1.357 euros em subsídios, e são dinheiros públicos”, pelo que o município entendeu que perante tal denuncia, “o oficio deveria ser entregue no Ministério Público, para eles avaliarem se há ou não matéria para seguir a investigação”.

Populares