O Hospital do Espírito Santo, de Évora, tem apresentado dificuldades em dar resposta às necessidades dos utentes, com as instalações e equipamentos de que dispõe. A criação de um Hospital Central para a cidade, que possibilitaria uma maior e melhor assistência aos utentes do distrito e também da região, tem vindo a ser anunciada. Contudo, e entretanto, surge a necessidade de adoção de medidas provisórias.
Maria Filomena Mendes, Presidente do Concelho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora, em declarações à Rádio Campanário, afirma que os problemas com os quais o hospital se depara, se prendem com a dificuldade em “conseguir dar resposta” aos seus utentes e às listas de espera existentes, pois o espaço de que dispõem encontra-se “aproveitado até ao milímetro”.
“Nos próximos três, quatro anos”, avança, “até podermos mudar de instalações”, terão que ser tomadas medidas temporárias para resolver a situação. Aponta como possibilidade a criação de “algumas salas com caráter provisório”, com “pré-fabricado, contentores”.
Atualmente, a administração da unidade hospital, considera a adição de “duas salas de bloco mais que vão, de certa forma, permitir-nos fazer mais cirurgias”.
Maria Filomena Mendes prioriza a expansão da “cirurgia de ambulatório […] e também na área da hemodinâmica”.
Os investimentos que serão realizados, avança, “em termos de instalações, são o mínimo possível. Em termos de equipamentos, serão um investimento que depois vamos transferir para o novo hospital”.