Na região Alentejo, nos primeiros oito meses do ano, foram concluídos cinco despedimentos coletivos, que deixaram 19 pessoas sem emprego, segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em Portugal, na sequência de 257 despedimentos coletivos, 2.470 trabalhadores perderam o emprego, nos primeiros oito meses do ano.
A previsão inicial apontava para o despedimento de 2.888 trabalhadores, contudo, um conjunto de revogações e outras medidas, atenuou os números. Na região Alentejo, estava inicialmente previsto o despedimento de 172 trabalhadores.
Até agosto do presente ano, foram ainda iniciados 269 processos de despedimento coletivos, que resultarão no despedimento de 2.487 trabalhadores.
O Código de Trabalho, no âmbito do regime do despedimento coletivo, obriga os empregadores a participarem os referidos despedimentos à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
A lei em vigor, considera despedimento coletivo aquele que ocorre numa empresa, em simultâneo ou sucessivamente, no período de três meses e que abrange pelo menos dois trabalhadores, em empresas com menos de 50 funcionários, ou cinco trabalhadores, em empresas com pelo menos 50 trabalhadores.