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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Aurelino Ramalho faz balanço dos três anos de atividade do Centro de Deficientes Luís da Silva (c/som)

O Centro Luís da Silva, situado em Borba, é terceiro equipamento da UMP, dedicado ao apoio de pessoas portadoras de deficiência profunda. Permite actividades ocupacionais, possui piscina, campo exterior para actividades físicas, ginásio, salas de apoio técnico, gabinetes de medicina e enfermagem, quartos e refeitório, entre outros.

 A Rádio Campanário encontrou-se com o administrador do referido Centro, Aurelino Ramalho, que nos disse que todo este caminho de três anos de vida que o Centro possui, não foram fáceis, mas que foram isentos dos vícios das outras instituições anteriores. O  Centro é um modelo e um exemplo.

Considera que a medicina evoluiu de tal ordem, que só se tem uma criança deficiente se se quiser, o que quer dizer que a deficiência está a reduzir.

Este Centro é dimensionado para  72 pessoas que ali residem, o que acarreta custos, mas que cumpre com trabalho e esforço o objetivo de assistir a esse núcleo de pessoas.

Perante a questão sobre se haverá preocupação de sinalizar doentes deficientes, Aureliano Ramalho diz que as Misericórdias são alertadas para o facto e o referenciam também.

Os progressos devem-se à sensibilidade e competência do pessoal de medicina, enfermeiros e terapeutas de reabilitação. São equipas activas que trabalham em prol dos deficientes.

Quanto ao apoio social do Estado, é essencial e a ele se deve toda a gestão do Centro, embora pudesse aquele ser mais benemérito.

Diz-nos ainda que a alteração do pagamento por conta não poderá afectar a receita, que o Estado deverá tomar consciência dos custos com a subida do salário mínimo nacional, mas também deve contemplar e acompanhar a progressão de carreiras.

Como não fazem pagamentos especiais por conta, terá de haver comparticipações devido a este aumento.

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