Os autarcas dos 25 municípios que integram a Valnor, empresa que faz a gestão, valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos no Norte Alentejano e a parte do Ribatejo e Beira Baixa, estiveram reunidos em Castelo Branco, para debaterem, e se pronunciarem sobre a intenção do governo em privatizar a Empresa Geral de Fomento (EGF), S.A., empresa detentora da maioria do capital da Valnor.
À Rádio Campanário o presidente do Município Elvense, Nuno mocinha, explicou que “o objetivo da reunião passou por saber da sensibilidade de todos os autarcas sobre a privatização do Grupo EGF que detém a maior parte do capital duma empresa que nos presta serviços e em que os municípios têm 47 por cento não dominam a gestão da empresa”.
O autarca refere ainda que “existem receios que pairam entre todos os municípios e presidentes de câmara, virmos a ter uma escalada da tarifa repercutida nos municípios e no consumidor final”.
Nuno Mocinha acrescenta que “na reunião foi ainda decidido que os municípios estão na disponibilidade de adquirir o resto do capital para que a empresa seja considerada do mundo local e não caia na esfera da gestão privada pura e dura”.
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Além de Elvas, os restantes 24 municípios acionistas da Valnor são Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo branco, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Marvão, Monforte, Nisa, Oleiros, Ponte de Sor, Portalegre, Proença-a-Nova, Sardoal, Sousel, Sertã, Vila de Rei e Vila Nova de Ródão.
Estes 25 municípios detêm 46,67 por cento do capital da Valnor, sendo os restantes 53,33 por cento da Empresa Geral de Fomento (EGF), S.A., detida a cem por cento pela AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A.
