A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo está a desenvolver um projeto de “Transporte a Pedido” que espera ter no terreno até ao final do ano.
O projeto, que foi apresentado aos municípios alentejanos no âmbito da Agenda Regional para o Ambiente 2018 na passada semana, e é visto como um “reforço da sustentabilidade ambiental, mas também social e demográfica”, realçou Jorge Pulido Valente, vice-presidente da CCDR Alentejo.
À RC, o responsável refere que “a experiência já existe na zona do Ribatejo”, algo que “permite depois demonstrar a viabilidade e interesse para a região de projetos deste tipo”, sobre a qual realça a “dificuldade que existe de deslocação, o tipo de população que temos, a insuficiente rede de transportes e a dispersão no território dos serviços”.
De forma sintetizada, o projeto “permite que a pessoa, não tendo carro próprio ou uma rede de transportes públicos que satisfaça as suas necessidades, faça uma reserva de transporte com uma antecedência adequada que partilha com outros habitantes”, esclareceu Jorge Pulido Valente.
Questionado sobre os custos associados, o vice-presidente da entidade gestora refere que “não são significativos e têm tendência para reduzir ao longo do tempo”, ao qual, alguns municípios “já se disponibilizaram” para fazer parte do projeto-piloto, em que a CCDRA “dará apoio técnico na preparação e algum apoio na parte dos financiamentos”, objetivando que “até ao final deste ano” o projeto-piloto esteja em alguns concelhos do Alentejo.
