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Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais prevê gastar este ano 85 milhões de euros

A Autoridade Nacional de Proteção Civil apresentou quarta-feira, 26 de março, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para este ano, que contará com um reforço de meios.

A apresentação do dispositivo planeado para a época de incêndios florestais deste ano foi feita pelo operacional nacional da Proteção Civil, José Manuel Moura com a presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

Na sessão de apresentação do DECIF foi anunciado pelo ministro Miguel Macedo, que a nova legislação, que irá brevemente ser aprovada em Conselho de Ministros, vai tornar mais eficaz o processamento das multas aos proprietários dos terrenos que não estejam limpos, especialmente junto a edifícios, para prevenir e travar o avanço de fogos florestais.

O governante reiterou que o não cumprimento da lei obriga à dispersão de meios no combate aos fogos, estando em primeiro lugar a proteção dos bombeiros, depois de no ano passado oito operacionais terem morrido em fogos florestais.

Para este ano o governo prevê gastar 85 milhões de euros, após em 2013 ter dispendidos 92,5 milhões (os 78,5 orçamentados e mais 14 milhões em despesas extras).

Na apresentação Miguel Macedo anunciou o aumento para 1,3€ por litro no apoio às corporações no combustível, recusando no entanto o aumento de 1 euro na ajuda aos operacionais (para 46€/dia), remetendo essa disponibilidade para janeiro de 2015.

Em todas as fases de perigo vão estar empenhados 20 veículos, 164 ações de treino, 3 helicópteros com brigadas, 1 heli Alouette III (a pedido), 1 avião C 295M, 209 autocarros para rendição e 114 máquinas de rasto.

 

Outras novidades para este ano, após a experiência em 2013, serão usadas, com critério junto às edificações”, caldas retardantes e espumíferos lançados por aviões, e o envolvimento de dois mil desempregados, sobretudo bombeiros, em trabalho social nas florestas e em projetos ocupacionais.   

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