10.4 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Abril 25, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

“É unânime a necessidade de fazer reajustamentos”, diz vice-presidente de Elvas sobre cortes aos apoios no Orçamento 2018 (c/som)

O Orçamento Municipal de Elvas para o ano de 2018, tem um valor aproximado de 20 milhões de euros.

No mesmo, salienta-se o reajuste dos apoios sociais, a redução dos apoios às associações do concelho e o estabelecimento de acordos de execução com as 7 juntas de freguesia do concelho.

Em declarações à RC, Cláudio Carapuça, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Elvas, afirma ser “o orçamento possível”.

Contrariamente ao modelo que era possível adotar anteriormente, atualmente “estamos sujeitos áquilo que são as nossas receitas e depois é que podemos pensar na despesa”.

Os 20 milhões de euros do orçamento para o próximo ano, “derivam de fundos comunitários que já temos acordados e aprovados”, e de dividendos de projetos implementados pelo município, seguindo uma lógica de cumprimento das obrigações, mas também de angariação de “algum mealheiro para fazer face ao que possa surgir”.

“Sustentabilidade, responsabilidade e seriedade”, declara, são os princípios básicos da gestão pública pelo município, o que requer “coragem” para tomar decisões e dar respostas inerentes ao “futuro das nossas gentes”, já por si condicionado pela conjuntura e pelo fator da interioridade geográfica.

“De uma vez por todas”, afirma o autarca, “temos de ser responsáveis na gestão dos dinheiros públicos”, indo prioritariamente ao encontro das necessidades da população, “e só depois é que vêm os números”.

Questionado relativamente à redução nos apoios prestados às associações, o vice-presidente do município elvense aponta a necessidade “óbvia e natural” de serem efetuados cortes.

Estes cortes estendem-se às juntas de freguesia do concelho, com as quais foi estabelecido e aprovado um acordo contemplativo da “necessidade de fazer reajustamentos”.

“É unânime a necessidade de fazer reajustamentos […] na ordem da receita e da despesa”, assevera.

No que concerne aos apoios sociais, o autarca aponta que anteriormente, a Câmara Municipal recorreu ao seu saldo para criar medidas que visavam “combater aquilo que eram as sobretaxas do Estado”, que por sua vez foram aplicadas para manter o equilíbrio financeiro do país.

Uma vez que agora o Orçamento de Estado para 2018 prevê “eliminar a sobretaxa e deixar mais dinheiro disponível às famílias”, o Município reajusta o que foi “uma medida excecional tomada na altura”.

 

Populares