Os militares do Exército Português estiveram, nesta fase critica de incêndios, no teatro de operações onde prestaram apoio com operações de rescaldo e vigilância da floresta nacional, ação que o Chefe do Estado-maior do Exército, General Frederico José Rovisco Duarte, considera “uma missão para continuar”.
De acordo com as palavras do Chefe do Estado-Maior do Exercito à RC, o trabalho desenvolvido pelos militares do exército nas operações de rescaldo de incêndios tem sido “profícuo”, adiantando que, nos próximos anos, o esforço do exército nos meses quentes “vai estar voltado para apoio dentro desta capacidade”.
De acordo com as suas palavras, “é mais seguro e reconfortante” se existirem estas operações, sobre o qual destaca a “capacidade mobilizar e responder com muita rapidez” do Regimento de Apoio Militar de Emergência que foi “levantado com a sua capacidade”.
O general recorda o “estado de calamidade”, decretado pelo Governo nesta fase crítica, onde foram mobilizadas até à meia-noite 97 equipas, bem como a mobilização de “máquinas pesadas” e “o movimento de cozinhas de campanha”.
“Pela primeira vez e de forma mais profissional”, o apoio prestado pelo Regimento de Apoio Militar de Emergência “funcionou extremamente bem”, indicou o Chefe do Estado-Maior do Exército, afigurando-se que “parte do Exército é para continuar esta missão”, que sublinha não ser “uma missão secundária”, mas sim “necessária” em que “temos de colaborar todos no esforço de debelar esta calamidade”.
