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Exploração de ouro no Alentejo abandonada por grupo canadiano

O grupo canadiano Colt Resources, que assinou em 2011 contrato com o Estado Português para a exploração de ouro no concelho de Évora, abandonou a prospeção e os trabalhadores, a quem a concessionária ficou a dever vários meses de salários.

“Em Janeiro de 2017, os requerentes perderam todo o contacto que tinham com os gerentes e responsáveis da requerida”, pode ler-se na petição inicial de insolvência entregue pelos trabalhadores no Juízo de Comércio de Sintra.

No documento, os trabalhadores requerem a insolvência da Eurocolt Resources, subsidiária em Portugal da canadiana Colt Resources, onde referem que deixaram de receber em Maio de 2016, tendo continuado “a desempenhar as suas funções” nos meses seguintes.

De acordo com o Ministério da Economia, a atividade da empresa ficou “completamente suspensa” por não haver “qualquer interlocutor”, tendo sido iniciado o processo na Direção Geral de Energia e Geologia de “extinção dos diversos contratos”.

Nikolas Perrault, presidente da Colt Resources, e Jorge Valente, que foi CEO da Eurocolt nos últimos anos, asseguraram, meses depois de assinado o contrato com o Governo, que na freguesia de Nossa Senhora da Boa-Fé, no concelho de Évora, poderia acomodar, em ouro, oito milhões de onças.

Carlos Pinto de Sá, edil de Évora, mantém o “parecer desfavorável” à exploração “nas condições em que foi proposta” e António Maduro, autarca da freguesia de Boa-Fé sublinha que “as vantagens eram muito menores do que as desvantagens”.

 

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