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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Faz sentido que haja um cais” em Évora devido ao cluster aeronáutico, diz vice-presidente sobre linha ferroviária Sines (c/som)

O Governo português procura iniciar as obras da linha ferroviária entre Sines e Caia (Elvas) ainda no presente ano, tal como avançou o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques no final de Maio.

A Infraestruturas de Portugal (IP) apresentou três alternativas ao traçado inicial junto a Évora da futura linha ferroviária, da qual a autarquia fez saber o seu parecer á empresa pública, e até á data não foi definido qual das soluções poderá avançar para o terreno.

A Rádio Campanário este á conversa com Élia Mira, Vice-presidente da Câmara Municipal de Évora, diz que o troço férreo “ainda está em discussão”.

“O município já fez chegar aos vários grupos parlamentares a sua posição”, refere a vice-presidente, acrescentando que “não faz sentido que a linha férrea venha a ameaçar a segurança e a estabilidade das populações”.

Segundo a autarca “há um conjunto de soluções técnicas que têm que ser tidas em linha de conta”, referindo que a autarquia tem “obrigatoriedade de proteger as vistas da cidade”, mencionando que “pode ser complicada do ponto de vista da classificação de Évora como Património Mundial da Humanidade”.

Élia Mira diz ainda que o município tem conhecimento das “questões orçamentais”, em que “uma solução mais cara, será sempre uma solução mais difícil de aceitar”.

Ainda assim, a vice-presidente refere que a ligação ferroviária “é fundamental”, embora queiram “salvaguardar o que são, neste momento, os interesses das populações”.

A linha férrea a passar fora de Évora “seria a nossa solução” acrescenta a autarca, mencionando que “faz sentido que haja aqui um caís” e justifica com o “parque tecnológico e com o cluster aeronáutico”, com vista “dinamizar um eixo económico fundamental”.

A autarca refere ainda “questões de segurança”, é preciso equacionar “que tráfego é este”, relembrando que “fala-se num número significativo de comboios que passarão diariamente”, ainda assim “não deixa de ser um tráfego importante”.

A terminar a sua conversa, Élia Mira refere que ainda não á previsão para uma resposta por parte da Infraestruturas de Portugal.

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