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“Nós, no Alentejo, nem sabemos a água que temos”, diz Reitora da Universidade de Évora (c/som)

Esta segunda-feira, dia 30 de outubro, Reguengos de Monsaraz foi palco do programa televisivo “Prós e Contras”, cujo debate decorreu sob a premissa “O alerta que vem do Alentejo”.

Liderados por Fátima Campos Ferreira, cidadãos, representantes do governo, de empresas e de instituições do Alentejo, debateram os principais problemas com que a região interior do país se depara, entre eles a seca prolongada, a desertificação e a falta de infraestruturas.

Ana Costas Freitas, Reitora da Universidade de Évora, após o debate, declarou à Rádio Campanário que o mesmo “foi interessante”, mas que havia “muito mais para falar”, para além do tema da seca em que se focou.

Afirma que “o Alqueva resolveu um bocadinho” do problema de seca prolongada que a região atravessa, tendo este sido o assunto mais falado e discutido ao longo do debate.

Consequentemente, declara, “os problemas do Alentejo, no essencial, acabaram por não ser tratados”.

Ana Costas Freitas afirma que, apesar da existência diversificada de tecnologia que permite a deteção e análise da água existente “nós, no Alentejo, nem sabemos a água que temos”.

A água existente está a ser utilizada “para culturas de regadio” quando, face à situação de seca atravessada, reforça uma das ideias apresentadas no decorrer da sessão, que aponta pa

a a necessidade de uma alteração para culturas de sequeiro “que terão mais produtividade se forem regadas, mas que não gastam tanta água” como as atualmente praticadas.

Realça ainda a importância de a região Alentejo “ganhar mais emprego qualificado” para atrair os jovens, não focando este apenas no setor agrícola.

 

 

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