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Terça-feira, Abril 16, 2024

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“Temos que pôr o Alqueva a regularizar melhor os recursos hídricos alentejanos”, diz Luís Bulhão Martins sobre a seca (c/som)

Muito fustigado pela seca severa que atravessa, o Alentejo tem tido dificuldades em fazer chegar água em quantidade e qualidade aos seu agricultores, colocando as áreas de regadio em risco, seja na área de produção ou na qualidade do produto.

Em análise às questões de seca Luís Bulhão Martins, presidente da CERSUL- Agrupamento de Produtos Cereais do Sul, sublinha que tem sentido os seus efeitos “enormemente”, acrescentando que “é um constrangimento grande”.

 “No meio de tanta coisa que não corre bem, ainda por cima, mais uma seca”, referiu o presidente da CERSUL, sobre a qual, acrescenta que os agricultores “com todos os esforços ainda conseguem garantir forças para ultrapassar estas situações”.

De acordo com as suas palavras, os níveis hídricos das reservas subterrâneas “estão baixíssimos” e ao nível das águas superficiais “estamos como nunca tivemos, de tão baixo”, declarou Luís Bulhão Martins.

“Temos que pôr o Alqueva a regularizar melhor os recursos hídricos alentejanos”, sublinhou o presidente, indicando que para se tirar um melhor partido da infraestrutura, na sua opinião, “é interliga-los”, não esquecendo “um esquema de licenciamento e de autorização para a construção de novas barragens”.

Em comentário sobre os recentes investimentos feitos pelo Governo em regadio, Luís Bulhão Martins considera que “todas as ajudas são muito importantes”, sublinhando que se o dinheiro for entregue a “bons agentes”, com certeza “vamos ter resultados”.

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