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António Costa anuncia 40 milhões para obra do Hospital Central de Évora, no Conselho Regional na CCDR Alentejo (c/som e fotos)

Decorreu na manhã da presente sexta-feira, dia 19 de janeiro, em Évora, o primeiro Conselho Regional da Comissão de Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, para debater a Estratégia Nacional para o Portugal 2020-2030, com participação do primeiro-ministro António Costa, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e a secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro, Mariana Vieira da Silva.

Em declarações à Rádio Campanário, Roberto Grilo, Presidente da CCDR do Alentejo afirma que “ficou claro que as CCDR têm o papel de dinamizar os contributos para esta estratégia do 2030”.

Realçando o facto de este surgir como “o primeiro concelho regional com a participação de um primeiro ministro” afirma que é algo de que “a região deve sentir orgulho”.

Esta participação revela a existência de um “Governo que quer projetar uma estratégia para a próxima década, quer ter em conta a opinião de uma região”.

Na sua intervenção, apontou como constrangimentos à “coesão social e territorial da região”, o envelhecimento e a desertificação populacional, sendo que apesar de haver “resultados obtidos”, ainda “há caminho para fazer”, sempre com “valorização do que a região tem, obviamente com os olhos colocados na próxima década”.

Relativamente à execução do Alentejo 2020, afirma que “a região é que tem que ficar satisfeita”, com estes números que resultam de um trabalho de colaboração entre a equipa da CCDR, as entidades competentes, sendo que “as empresas tiveram um papel determinante” no âmbito da competitividade.

Relativamente ao envolvimento dos autarcas, afirma que os seus contributos são importantes, pois a gestão do Alentejo 2020 é “aberta e em parceira com o território”, traduzindo-se numa “visão do Presidente da CCDR apropriando-se dos contributos da região com os vários atores que nela intervêm”.

Questionado sobre os projetos prioritários para a reprogramação de fundos, defende que esta “tem que ser setorial sobre algumas áreas” e não definida por projetos, pois existem “dotações que foram já ultrapassadas de alguma forma […] sobre as quais é preciso dar resposta face aos indicadores que temos de compromisso com os documentos de preparação estratégica”.

O primeiro-ministro anunciou, na sua intervenção, o direcionamento de 40 milhões de euros para o arranque da obra do Hospital Central de Évora. O presidente da CCDR afirma que, “obviamente, teremos a nossa parte ativa nos momentos decisivos”, não tendo ainda informações a adiantar relativamente à reprogramação do Portugal 2020 que contemplará esta alocação de fundos.

No seu discurso, o primeiro-ministro António Costa afirmou que a inerente reprogramação do Portugal 2020, em execução, terá de ser direcionada para o “que queremos fazer do nosso país, em cada uma das regiões, na década seguinte”.

Relativamente ao Portugal 2030, apelou ao contributo das regiões, nomeadamente aos autarcas presentes, para o enriquecimento da estratégia do quadro comunitário.

O “grande objetivo” prender-se-á com a “convergência com a União Europeia”, assente nos eixos da sustentabilidade demográfica, do desenvolvimento e investimento nas qualificações, e na aposta na inovação e modernização económica.

Com base terriotorial, o chefe do Governo apontou objetivos como “assegurar a transição energética para fazer face às alterações climáticas, desenvolver a economia do mar, a boa inserção do país nas redes e nos mercados globais, dar uma atenção especial aos territórios de baixa densidade e apostar na floresta e na agricultura”.

 

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