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Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora celebra quadra natalícia com programa “solidário”, diz José Ramalho (c/som e fotos)

O Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) realizou na passada sexta-feira, 15 de Dezembro, a celebração alusiva à quadra de Natal.

Em declarações à Rádio Campanário, José Ramalho, diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora, refere que a iniciativa de Natal é feita “anualmente”, e é composta por “uma caminhada solidária e, previamente, fazemos uma recolha de alimentos”.

Os produtos foram entregues à associação Ser Mulher de Évora e à Liga Portuguesa Contra o Cancro, algo que, para o diretor surge no âmbito da “responsabilidade social” e “ajudar duas associações que fazem um trabalho meritório”.

Para o ano de 2018, a direção do Centro procura “ajudar as pessoas a crescer profissionalmente e socialmente, procurando inseri-las no mercado de trabalho”, bem como “ajudar as empresas a encontrar profissionais competentes e dedicados”, suportando o “encontro daquilo que o mercado quer com a formação de profissionais”.

Daí, ser “o mercado que dita a oferta formativa”, tal como a indústria aeronáutica, a agrícola, hotelaria, costura e saúde, afirmando que é intencionado “arranjar competência para preencher estas ofertas de emprego”.

Custódia Falcão, coordenadora da Liga Portuguesa Contra o Cancro de Évora, declara que é “emocionante” receber o donativo do Centro de Formação e agradece em nome da associação.

Segundo a coordenadora, o donativo “sem dúvida que vai ser muito importante”, pois a associação “disponibiliza aos doentes oncológicos e familiares, pequenos-almoços, almoços e lanches”.

Sobre o voluntariado, Custódia Falcão refere que “todos os candidatos são sempre bem-vindos”, realçando que todo o procedimento “exige um processo formativo”.

Em nome da Associação Ser Mulher, Ana Beatriz Cardoso, destaca a importância deste donativo que vai ser direcionado a mulheres vítimas de maus-tratos, que “por razões de segurança são deslocadas de outras zonas do país e não trazem rigorosamente nada”.

Nesse sentido a associação presta apoio para “dar início a um novo projeto de vida”, tentando fornecer “tudo aquilo que necessita uma nova casa”.

No que diz respeito aos associados, a responsável refere que “é sempre bom”, adiantando que para 2018 a Associação procura “para além de ter mais associados, poder contar com um grupo de voluntariado”.

Ana Beatriz Cardoso diz ainda que a violência-doméstica “chega a todos os distritos”, referindo que, de acordo com dados estatísticos, “dá-nos conta como isto é uma situação problemática”, alertando que “em cada hora há pelo menos 3 queixas de violência-doméstica no país”.

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