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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Como português e como presidente”, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu “aquilo que a Rádio Campanário tem feito”, por ocasião do 32º Aniversário da RC (c/som e fotos)

A Gala do 32º Aniversário da Rádio Campanário, que decorreu na passada sexta-feira, dia 3 de novembro, foi agraciada com a presença de Sua Excelência Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

“Queria agradecer, como português e como presidente, aquilo que a Rádio Campanário tem feito”, declara o chefe do estado português, em discurso proferido durante a cerimónia.

 Enaltecendo o papel das rádios locais “na ligação às populações”, afirma ser este o meio de comunicação social que mais proximidade permite.

Encontrando-se num espaço com representantes de várias entidades locais e regionais, em tom de brincadeira, Sua Excelência apontou o facto de que “vários de nós aqui presente fomos vítimas da Rádio Campanário, do seu entusiasmo, energia e dom da ubiquidade. Sairmos de um sítio para outro e já lá estar a Rádio Campanário”. Este dom, leva a crer que a estação emissora “tem 30, 40, 50 profissionais, mas não”, realça.

Em palavras dirigidas a Augusta Serrano, diretora da rádio, que aponta como “o rosto em particular” que define a estação emissora, declara que “nunca deixámos de admirar a forma como ela transformou a sua rádio, e o serviço da sua rádio ao Alentejo, em paixão da vida”.

Desta forma, afirma que “não podia faltar por duas razões”: pela diretora da rádio, pois “ficaria com o peso na consciência para o resto da vida de (lhe) ter dito não” e pela presumida «perseguição» que a mesma encetaria nos restantes aniversários da rádio, “no 36º, no 38º, no 52º”, declara em tom de gracejo. E principalmente porque “ela merecia”, personificando “a luta de muita alentejana e de muito alentejano, de muita portuguesa e muito português, pela sua região e pelo seu país”.

Por esta razão, e afirmando ser “um fardo pesado ser Presidente da República”, afirma ser simultaneamente “um fardo leve, porque é ser presidente de um povo excecional”.

Apesar de os portugueses terem “uma baixa autoestima”, e o vício de “puxar para baixo”, considera “bom haver por todo o país, milhares” de pessoas como as da Rádio Campanário, que diária e “anonimamente, dão felicidade aos seus conterrâneos e aos seus compatriotas”. “É por isso que eu tinha de estar cá”, conclui.

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