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“É responsabilidade de todos que os ideais de abril sejam cumpridos, porque 44 anos depois, estão longe de o ser”, diz autarca de Redondo (c/som e fotos)

Redondo assinalou na passada terça-feira, dia 24 de abril, os 44 anos passados da Revolução dos Cravos, com um espetáculo musical dos Trovadores de Redondo e Serão de Abril, promovido pelo município.

Em declarações à RC, António Recto, Presidente da Câmara Municipal de Redondo, afirma que esta data que terminou com o regime ditatorial em Portugal, “devia merecer a mesma celebração pelo país todo”, pois foram tempos “que não quero, de forma alguma, que voltem ao meu país”.

Sem a revolução ocorrida a 25 de abril de 1974, aponta, Portugal “não seria igual ao que é hoje”, embora reconheça que “muito há ainda para fazer, para se atingir os ideais de abril”.

O autarca afirma que, passados 44 anos, estes ainda “estão longe” de ser cumpridos.

Estas alterações são “um trabalho contínuo” e advirão de comemorações congéneres, mas também “com o dia-a-dia”, em que seja relembrado e gritado “bem alto e numa só voz – Viva o 25 de abril!”.

Questionado sobre a transmissão desses ideais de abril às camadas mais jovens, António Recto afirma acreditar que o ensino escolar “não os transmita”, destacando-se assim o papel da família, daqueles “que sentiram na pele o que era o fascismo”, para formarem e sensibilizarem os mais novos “para aquilo que o 25 de abril nos trouxe”.

“A liberdade e democracia têm extrema importância e um peso enorme que todos nós carregamos, e para nos aliviarmos” e para que a sua importância não se perca no tempo, “temos que a transmitir aos jovens”; “até porque os ideais não estão devidamente conquistados”, aponta.

 

 

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