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Lista da CDU encabeçada por Manuel Condenado aposta na “continuidade” para Vila Viçosa (c/som e fotos)

Foi apresentado este domingo, dia 25 de Junho, a lista da CDU – Coligação Democrática Unitária, composta pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), que terá como cabeça de lista Manuel Condenado.

Em declarações á Rádio Campanário, o candidato Manuel Condenado diz que “a adesão foi espetacular”, referindo as “largas centenas de pessoas”.

A lista da CDU à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal de Vila Viçosa, que venceu as autárquicas em 2013, terá Manuel Condenado a encabeçar a lista, seguido de Luís Nascimento e Ana Rocha, assim como Vítor Mila para a presidência da Assembleia.

Segundo o candidato, “a esmagadora maioria concordou com o formato” da lista apresentada, referindo que “as listas estão enriquecidas”, sobre a qual indica que em São Romão “vai participar pela primeira vez, uma mulher”.

As alterações verificadas na lista serão na Freguesia de Ciladas, em que irá encabeçar a lista Rosa Trindade e na Freguesia de Bencatel será José António Cardoso, segundo o candidato, enquanto nos outros órgãos autárquicos “há algumas renovações, mas, basicamente, mantêm-se aqueles que estão eleitos nos órgãos atualmente”.

Segundo Manuel Condenado, a troca na lista para a Freguesia de Ciladas “foi por vontade própria” do atual autarca, esclarecendo que o atual presidente da Junta, “devido a situações pessoais”, não terá tanta disponibilidade.

Manuel Condenado refere “um trabalho de continuidade”, quando questionado sobre a possibilidade de sair vencedor nas eleições, tendo em conta a situação financeira, sobre a qual refere que “se possível melhorá-la um pouco mais” e continuar a apostar “nos benefícios sociais”.

O candidato faz ainda referência ao “fomento das condições para a instalação de novas empresas e criação de novos postos de trabalho” e “alguma atenção ao movimento associativo”.

“Serenidade”, será a forma da CDU abordar estas eleições, como refere Manuel Condenado, indicando que “as pessoas farão as suas opções em função daquilo que já se viveu em mandatos anteriores”.

Vítor Mila, candidato á Assembleia Municipal, disse á RC que “o trabalho nunca se dá por concluído” e “é com muito ânimo que partimos para este novo ato eleitoral”.

Sobre as funções ocupadas enquanto Presidente da Assembleia e chefe de gabinete do Presidente da Câmara, refere que os cargos “serviram para enriquecer o conhecimento que um Presidente da Assembleia deve ter”.

Perspetivando o próximo mandato, e na eventualidade de sair vencedor, Vítor Mila diz que cabe á Assembleia “deliberar”, “fiscalizar” e “acompanhar de muito perto aquilo que são as ações desempenhadas pelo executivo camarário”.

A RC falou também com João Oliveira, líder parlamentar do PCP, diz que “o trabalho fala por si” e refere “que as medidas não eram fáceis, porque a situação financeira da Câmara não era uma situação fácil e tranquila”.

Segundo o comunista, os calipolenses “têm uma experiencia grande das vantagens que retiram da gestão CDU”, indicando que o grande desafio “é tornar visível o contributo que a CDU foi dando ao longo de anos”.

Em torno das análises feitas ao atual mandato, João Oliveira relembra “o contexto das dificuldades em que a Câmara se encontrava em 2013”, referindo a “tentação fácil, de desvalorizar os problemas financeiros que foram deixados pela gestão do PS”, sobre a qual indica que “é preciso explicar às pessoas os obstáculos e as dificuldades que foi preciso vencer durante estes quatro anos, para recuperar daqueles outros quatro de gestão do Partido Socialista”.

Tiago Aldeias do Partido Ecologista “Os Verdes” falou também á RC, dizendo que está em causa “o reforço da CDU”.

Para o membro do Partido Ecologista, “é importante que sejam pessoas nas quais a população se revê”, referindo que os lugares “não são definidos com base na representatividade dos Partidos nas regiões”.

Luís Nascimento é o representante do Partido Ecologista, estando em segundo na lista da CDU, posição esta que havia sido contestada, sobre a qual Tiago Aldeias diz que “é normal que haja divergências”.

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