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Luís Mourinha faz balanço positivo da FIAPE 2017 e defende que apostar numa “única feira do Alentejo, é desconhecer o território” (c/som e fotos)

A FIAPE encerrou dia 1 de Maio, com a Tarde Alentejana. Ao palco, subiram vários grupos representativos da tradição alentejana, contando com a participação de grupos de cantares e de ranchos folclóricos, oriundos de Estremoz, Evoramonte, São Bento do Cortiço e Casa Branca.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Luís Mourinha, Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, que fez o balanço do certame.

A Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz (FIAPE) contou, ao longo dos cinco dias em que decorreu, com a presença de cerca de 60 mil pessoas, “sensivelmente o mesmo número de visitantes” que no ano anterior, informa Luís Mourinha.

“Tivemos um encerramento de feira, com milhares de pessoas na feira, mas com um tempo espetacular”, contrariamente aos dias anteriores. O autarca acredita que a adesão teria sido ainda maior, se as condições meteorológicas tivessem sido favoráveis, nos restantes dias.

O balanço feito pelo presidente do município é positivo, contabilizando a presença de 450 expositores e realçando os negócios conseguidos na área da pecuária. “As feiras são positivas desde que quem vem fazer as exposições, faça negócio ou tenha perspetiva de fazer negócio, na troca de impressões que faz na feira”, declara.

Luís Mourinha, afirma que a execução da feira se deve “aos investidores que aqui estão representados, aos funcionários do município”, realçando o trabalho das equipas de limpeza.

Fazendo uma avaliação positiva desta edição da FIAPE, o autarca aponta a ampliação do espaço, como uma necessidade a resolver.

Aproveita, contudo, para relembrar que no início da criação do parque de feiras e exposições, o espaço foi considerado um “elefante branco”, vindo agora as mesmas pessoas admitir a dimensão atingida pelo evento, e a necessidade de ampliar o espaço para o comportar.

Os factos demonstraram que “não era nenhum elefante branco, era uma visão, era uma aposta no desenvolvimento do concelho de Estremoz”, defende.

No sentido de resolver a questão do espaço, estão a ser desenvolvidas “duas hipóteses de ampliação do espaço”, avança Luís Mourinha. A mais praticável, prende-se com a ligação do espaço, a um terreno municipal adjunto, requerendo um corte do trânsito, mas “estamos convencidos que isso vai ser possível”, conclui.

Relativamente à ausência de figuras governamentais representativas na cerimónia inaugural da FIAPE 2017, Luís mourinha declara que “o problema não está em eles virem ou não, porque a feira realizou-se na mesma e correu bem. Da mesma forma que se estivesse cá o Primeiro-Ministro, ou o Presidente da República ou o Ministro, não foi por aí que as pessoas não estão presentes”.

A sua presença teria, apenas, proporcionado uma maior divulgação do evento ao nível da comunicação social, explica, declarando que “nós fizemos os respetivos convites”.

Referindo-se à presença de membros do governo na inauguração da Ovibeja, o autarca afirma que a aposta dos mesmos “numa única feira do Alentejo, é desconhecer o território”.

Contudo, “a iniciativa de cada município, cabe a cada município. E não cabe a sua definição, nem ao Presidente da República, nem ao Primeiro Ministro, nem a nenhum Ministro”, defende.

Esta preferência pela feira de agropecuária de Beja, leva o autarca a concluir “que há teses de que devia haver apenas uma feira”, cujas deslocações seriam inexecutáveis para a população alentejana.

Conclui o assunto, afirmando que não o incomoda a ausência de algumas entidades governamentais, apenas que as mesmas tenham preferido marcar presença em Beja, em detrimento do distrito de Évora, que os elegeu.

Luís Mourinha, pretende vencer as eleições autárquicas deste ano, e encontrar-se ainda à frente do município estremocense e na organização da FIAPE 2018. “É a expetativa que tenho e é por ela que vou lutar, desde que os cidadãos eleitores de Estremoz assim o permitam”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Estremoz.

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