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Ministro da Agricultura está certo de que ampliação do bloco de rega do Alqueva terá “a curto prazo, um desfecho positivo” (c/som e fotos)

O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, esteve este sábado (12 de Agosto), na ExpoReg em Reguengos de Monsaraz, onde encerrou o seminário com o tema “O acesso à água no novo bloco de rega de Reguengos de Monsaraz”, explicando em que ponto está o projeto para o aumento do perímetro de rega do Alqueva.

Em declarações à Rádio Campanário, o Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, indicou que para além dos 120 mil hectares de regadio que beneficiam do projeto do Alqueva, este investimento tem como objetivo “ampliar mais 47 mil (hectares) “.

Segundo o Ministro, com recurso às novas tecnologias “é hoje possível com a mesma água regar mais área, fazendo-o de uma forma mais eficiente”.

“Queremos mais água disponível, mas queremos também, agricultores cada vez mais capacitados”, indicou Luís Capoulas Santos, referindo que as técnicas de rega utilizadas pelos agricultores, têm de ser “regas que utilizem da melhor forma possível este recurso”.

Luís Capoulas Santos disse à RC, estar certo de que até 2020 será possível o perímetro de rega chegar a Reguengos de Monsaraz, indicando que este projeto “projetará ainda mais o vinho de Reguengos e as enormes potencialidades que a agricultura deste município tem”.

A infraestrutura de Alqueva “está projetado para regar cerca de 170 mil hectares de regadio”, acrescentando que “é para essa área que a disponibilidade hídrica estará disponível”.

Com as alterações climáticas, o Ministro da Agricultura reconhece que “provavelmente haverá mais irregularidade nas chuvas”, referindo que a chuva acaba por cair torrencialmente, e como tal, “havendo capacidade de armazenagem, acabam por ser retidas e armazenadas”.

No que diz respeito ao financiamento, “está a ser negociado com o Banco Europeu de Investimentos”, acrescentando que, “não havendo financiamento garantido, foi necessário ir à procura dele”.

Destacando a exigência financeira desta instituição, Luís Capoulas Santos disse à RC que “as negociações estão a decorrer a um bom ritmo”, indicando “um avanço muito positivo”, motivo pelo qual afirma de seguida, estar certo de que terá “a curto prazo um, desfecho positivo”.

Em abordagem ao tema, o presidente do município de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, relembra que “as instituições europeias consideravam que já tinha sido gasto muito dinheiro” com o Alqueva.

Este projeto insere-se numa candidatura efetuada pelo Governo ao Plano Junker, para financiar a criação do circuito hidráulico de Reguengos de Monsaraz, ligado ao Alqueva, correspondendo a “um projeto de 260 milhões de euros para Portugal” e no bloco de rega do município alentejano significa “40 milhões de euros para 11 mil hectares”.

Para o autarca, a água a ser transportada por meios rodoviários é “uma penalização” para os agricultores, que “têm de competir em mercados nos quais isso não acontece”, referindo que este projeto é “de enorme importância para o desenvolvimento económico desta região”.

Segundo José Calixto, para além do Plano A, o Ministro da Agricultura “tem estudado vários outros cenários”, indicando que a sua maior preocupação “é o arranque das obras”

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