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O poder político “podia fazer muito mais” pelos ex-combatentes, diz Presidente da Liga dos Combatentes de Estremoz (c/som e fotos)

No passado domingo, dia 22 de abril, decorreram em Estremoz as cerimónias comemorativas do centenário da Batalha de La Lys (9 de abril de 1918), e assinalativas do Dia do Combatentes, em homenagem aos que lutaram na Grande Guerra.

Em declaração à Rádio Campanário, Vítor Caldeira, presidente da Liga dos Combatentes de Estremoz, afirma ser uma data marcante e momento “de os recordar e com orgulho falar um bocado deles”.

Desta forma, por tradição, mas principalmente “por dever”, “Estremoz não quer esquecer aqueles que participaram no corpo expedicionário português na Batalha de Lalys, por terras de França”, afirma.

“Sinto”, declara quando questionado se considera que a população está esquecida dos ex-combatentes, e acrescenta que “as pessoas hoje em dia têm outras preocupações”. Desta forma, a “missão da Liga dos Combatentes e dos seus núcleos” é relembrar às “pessoas que estão mais esquecidas” não só dos ex-combatentes, como dos atuais.

Relativamente ao papel do poder político, afirma que “podia fazer muito mais por estas pessoas do que faz”, uma vez que “em termos financeiros têm muito pouco apoio”, com uma pensão anual “irrelevante”, e necessidades que no quotidiano a Liga dos Combatentes tenta suprimir.

Sobre a Liga dos Combatentes de Estremoz, declara que “está bem viva, revitalizada”, tendo registado um crescimento de 250 sócios em menos de um ano e meio, e tem uma agenda preenchida com comemorações e iniciativas.

Francisco Ramos, vice-presidente da Câmara Municipal de Estremoz, em declarações à RC, aponta a importância de “honrar a memória” dos Combatentes já falecidos e de “reconhecer o trabalho feito por aqueles que ainda estão entre nós”.

As cerimónias comemorativas promovidas pela Liga dos Combatentes de Estremoz, contam com o apoio do Município, “porque são eventos que muito nos honram enquanto Câmara, mas acima de tudo, enquanto cidadãos”.

“O concelho de Estremoz teve muitos soldados na I Guerra Mundial”, sendo importante homenagear esses soldados e as suas famílias, honrar a sua memória “e a memória de Portugal que participou na I Grande Guerra”, declara.

 

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