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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Revolução dos Cravos “deve ser respeitada da melhor forma possível”, afirma António Anselmo (c/som e fotos)

44 anos depois da Revolução dos Cravos, a histórica revolta liderada por militares que alterou o rumo da história de Portugal terminando com o regime ditatorial e implementando o democrático, o feito foi comemorado em Borba com quatro dias de atividade.

Para António Anselmo, autarca do município borbense, Portugal “deve ser repensado pelos portugueses”, tal como sucedeu a 25 de Abril de 1974, mas lamenta que tenha sido pensado ao longo dos anos seguintes, “pelas pessoas que, de acordo com as conveniências, entendem se o país é melhor ou pior”.

O edil falava à RC momentos antes do fogo-de-artifício que assinala a entrada no dia da Revolução, relembra datas históricas para a nação como a Guerra da Independência (1640) ou a Implantação da República (1910) e afirma que ao reviver a história,“somos capazes da fazer alguma coisa de forma diferente”.

António Anselmo afirma que “Portugal é um país em que as pessoas pensam pouco no respeito pelos outros”.

Recorda com mágoa que, previamente ao Dia da Liberdade, em 1974, as pessoas eram sujeitas a “trabalho” para se sustentarem assim como conhecidos seus que foram “presos por não acreditarem naquilo que outros diziam”, motivo pelo qual afirma que esta data “deve ser respeitada da melhor forma possível”, embora reconheça que muitos são aqueles que “estão convencidos de que é apenas mais um dia”.

Hoje “estamos melhor e conseguimos mais alguma coisa”, disse António Anselmo, que termina as suas palavras com um simples “25 de abril, sempre!”, garantindo que nos dias em que esteja à frente dos destinos da autarquia borbense, a data será comemorada com a cerimónia solene no Salão Nobre do Município, onde “cada força política poderá dizer como entende o 25 de abril”, e com “fogo-de-artifício para relembrar a história”.

 

 

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