António Serrano, presidente da Junta de Freguesia de Évora Monte, falou aos microfones da Campanário sobre os investimentos, a economia e as dificuldades vivenciadas pela freguesia.
Évora Monte, defende “tem uma identidade própria”, “uma paisagem deslumbrante” e caraterísticas muitos particulares a nível histórico, nomeadamente detendo uma “Torre Paço Ducal que é única no mundo”
Apesar de ter sido em tempos um concelho com mais de 5 mil habitantes, surge hoje como uma freguesia com cerca de 500 habitantes, com uma população “muito envelhecida” e com tendência a diminuir.
“Pessoas”, responde prontamente o autarca quando questionado sobre o que necessita a sua freguesia, acrescentando que a população tem vindo a diminuir ao longo das últimas décadas.
Évora Monte tem “muito menos pessoas do que aquelas que uma freguesia com esta história, património e entidade merecia ter”
António Serrano
Trabalhando “todos os dias para melhorar a qualidade de vida das pessoas que ainda vivem” na freguesia, o presidente de Junta acredita que “a pouco e pouco têm vindo a ser criadas condições” para atrair novos habitantes e convidá-los a instalar os seus negócios e a constituir família.
A iniciativa privada, aponta, tem tido um papel importante, nomeadamente “no sentido de dotar Évora Monte de outras condições a nível de alojamento, de restauração, do comércio e da venda de artesanato” e de produtos regionais, contribuindo simultaneamente para a reabilitação “de áreas dentro do centro histórico”.
“Criadas as condições, as pessoas passarão a olhar para Évora Monte de outra forma”
António Serrano
Estes esforços têm sido também desenvolvidos pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia, nomeadamente com a delimitação de “uma área de reabilitação urbana” na freguesia e com o projeto do Centro Interpretativo da Convenção de Évora Monte, num investimento de 150 mil euros, “cerca de 50 mil euros na obra de reabilitação do edifício”, que se prevê que esteja pronto até ao final de 2019.