Realizou-se domingo, dia 2 de Abril, no Seminário Menor de São José, um Encontro de Mensageiros de Fátima.
Justa Rocha, presidente diocesana de Évora, falou à Rádio Campanário sobre a mensagem.
“Por graça de Deus, tive conhecimento da mensagem de Fátima bastante cedo, e acho que é uma graça tão grande, tão grande, para o nosso país e para o mundo que o meu desejo era que toda a gente o conhecesse”.
Descreve este encontro, como uma oportunidade para a troca e partilha da fé e da alegria por ela proporcionada, referindo “100 anos de aparições e a visita do Santo Padre, isto é qualquer coisa de extraordinário”. Considera um tempo privilegiado para se viver.
O ano passado deslocaram-se 35 mil peregrinos a Fátima, que escolheram deslocar-se a pé e o número tem tendência a aumentar. Só de Évora, partem normalmente seis grupos, num total de mais de trezentos peregrinos.
A um mês do início das peregrinações a Fátima, Justa Rocha explica o fenómeno, dividindo as suas razões em duas ordens. No que toca à ordem sobrenatural, elucida que “as pessoas vão a pé a Fátima […] porque Nossa Senhora as atraí. Elas não sabem exprimir isto”. É a sensação de paz e de proximidade com Deus.
A diocesana menciona que cada vez menos os peregrinos que se deslocam a pé, o fazem para cumprir promessas. Agora “têm assistência religiosa, podem participar na missa, […] encontros, são ajudadas a entrar mais naquilo que é o essencial da fé católica, contemplam a natureza, conhecem-se umas às outras, descarregam por assim dizer, o peso da vida, e fazem aquela semana. Muitas delas dizem, são as minhas férias”.
Mesmo no Santuário, onde sempre se encontram pessoas a realizar trajetos de joelhos, quando questionados, os referidos peregrinos justificam que o fazem, pois, “Nossa Senhora pediu penitência”, e para corresponder ao que a Nossa Senhora pediu para a paz no mundo e para a conversão dos pecadores.
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