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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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12 camas suprimidas na Unidade de Convalescença da ULSLA “poderão ser utilizadas” no período de contingência da gripe, diz José Robalo (c/som)

No mês de Outubro do passado ano, o Hospital do Litoral Alentejano viu serem reduzidas, de 25 para 12, as camas da Unidade de Convalescença, um processo que segundo José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, contou com “alguma dificuldade para conseguir manter toda a Unidade aberta”.

Cerca de três meses após a redução de camas, José Robalo adianta à RC que as camas inutilizadas nesta Unidade “eventualmente poderão ser utilizadas neste período em que existe uma maior dificuldade em relação aos internamentos”, motivado pelo “maior fluxo de doentes” previsto para as primeiras semanas do ano.

Questionado sobre a possibilidade de encerramento das unidades de Convalescença e de Cuidados Paliativos, preocupação demonstrada por utentes, autarcas e profissionais de saúde, o presidente da ARS Alentejo refere que “não há qualquer encerramento”, mas sim “uma otimização dos espaços” com a redução de camas, acrescentando que “serão repostas assim que a unidade comunicar que pode alargar esse número de internamentos”.

Quando questionado sobre as declarações da bastonária da Ordem dos Enfermeiros em afirmar que ‘o Governo não contratou profissionais de saúde para atingir as metas do défice’, José Robalo refere que não confirma a afirmação, sustentando que a dificuldade para a região “tem a ver com uma enorme rotação de enfermeiros no Litoral Alentejano”. Esclarecendo que a sub-região “tem alguma dificuldade em repor rapidamente os profissionais” que primeiro são colocados no litoral e depois, “muitas vezes mudam de local de trabalho”.

Ainda assim, de acordo com as palavras do responsável, os serviços de saúde na região alentejana estão a “responder aquilo que são as necessidades das populações”, acrescentando que havendo uma estabilização nos internamentos no Hospital do Litoral Alentejano, poderão ser “repostos os 3 lugares [de enfermeiros] que estão encerrados neste momento”.

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