São 1290 os novos estudantes colocados na Universidade de Évora (UÉ) através do Concurso Nacional de Acesso (CNA) 2023/24, o que significa que 95% das vagas foram preenchidas logo na 1ª fase, mantendo assim a tendência de crescimento dos últimos anos.
A UÉ foi escolhida como primeira opção por 98% dos estudantes colocados.
Neste ano letivo a UÉ disponibilizou 1357 vagas, distribuídas por 40 cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado. Nos três últimos anos, o número de estudantes colocados na 1ª fase na Universidade de Évora tem vindo a aumentar, correspondendo a um crescimento acumulado de 30 % relativamente a 2020/2021.
“A Universidade de Évora está de parabéns” começa por referir Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da UÉ, frisando que “com uma oferta formativa ampliada, com duas novas formações, e um número de vagas superior ao do ano letivo anterior, a Universidade de Évora distingue-se, não só por manter uma taxa de colocação de 95%, mas também pelo facto de ter sido uma das poucas universidades que aumentou o número de colocados na 1ªfase, numa conjuntura de diminuição em 4% do número de candidatos ao ensino superior”.
No ano em que se assinala o cinquentenário da criação do Instituto Universitário de Évora que permitiu o ressurgimento da Universidade de Évora em meados dos anos setenta do século passado, “estes resultados demonstram”, assegura a reitora da academia alentejana, “o dinamismo da instituição que atrai anualmente milhares de jovens provenientes de praticamente todos os distritos de Portugal Continental e Ilhas e de vários pontos do globo, com mais de 70 nacionalidades diferentes representadas na comunidade estudantil. É, de facto, um ambiente de formação singular, que proporciona aos estudantes uma experiência cultural enriquecedora numa universidade orgulhosa da sua história, mas sobretudo preocupada com o futuro e com a formação das novas gerações.”
A crescente procura da Universidade de Évora comprova, ainda, “o reconhecimento desta instituição que se pauta pela qualidade dos ensinos em todos os ciclos de formação, onde a aposta recente na área da Saúde, afirmada neste ano letivo com o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas ou em áreas emergentes, como a Inteligência Artificial e Ciência de Dados, a par do investimento contínuo na consolidação das outras áreas com competências instaladas e reconhecidas, confluem numa estratégia consistente ao nível da formação, que acompanha as mudanças incontornáveis da atualidade”.
Para Hermínia Vasconcelos Vilar, “o Alentejo é uma região de futuro” ao apresentar “potencialidades estratégicas capazes de potenciar sobremaneira o país numa economia assente no desenvolvimento sustentável e na coesão do território e onde a Universidade de Évora se assume como um protagonista dessa transformação, respeitando e valorizando a história e o vasto património material e imaterial que conferem a esta região uma identidade e autenticidade diferenciadoras ao nível internacional”.
As vagas sobrantes da Universidade de Évora estarão a concurso, na 2ª fase do CNA, que decorre entre 28 de agosto e 05 de setembro.