Funcionários exaustos da situação a que estão sujeitos protestam à porta da escola Escola Manuel Ferreira Patricio, esta que detém um contrato de autonomia e é neste momento território de intervenção prioritária já que corre o risco de encerrar por falta de funcionários.
Alguns dos funcionários em protesto prestaram declarações à Renascença onde revelaram que em todos os seus anos de serviço nunca passaram por uma situação do género, já que a falta de funcionários está a provocar problemas no estabelecimento de ensino. Os relatos são de exaustão por parte dos funcionários, sendo que, 16 funcionários encontram-se de baixa médica de momento.
Devido a esta situação 5 alunos com necessidades educativas especiais não podem ir à escola desde o Natal mantendo-se a Unidade de Educação Especial inativa e o ginásio da escola já esteve também encerrado.
Em janeiro deste ano o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) efetuou uma denúncia acerca desta situação e durante a manhã de hoje, dia 5 de fevereiro, associou-se ao plenário dos funcionários, voltando a exigir uma intervenção urgente por parte do Ministério da Educação.
A direção da escola mantém o silêncio e por sua vez, os trabalhadores ponderam outras formas de luta que levem ao encerramento da própria escola.
