A Missão Cascas Solidárias dá início à 2a fase, já a partir do dia 5 de fevereiro, com uma campanha porta-a-porta no distrito de Évora. Desta vez, a ação incide maioritariamente na Compostagem Comunitária (CC) e irá abranger os residentes que não têm terreno, nem jardim, mas que também pretendem transformar as suas cascas de fruta e legumes, em apoios monetários a instituições locais.
No novo projeto-piloto da GESAMB estão a ser instaladas 28 ilhas de compostagem comunitária em 12 municípios do distrito de Évora, que serão supervisionadas por um Mestre e vários Guias da Compostagem. Trata-se de uma solução pioneira na região, e provavelmente também no país, e que pode ditar o sucesso da Compostagem Comunitária a nível nacional, de acordo um comunicado enviado à nossa redação.
A GESAMB capacitou 24 técnicos municipais (dos 12 municípios), que ficarão encarregues de verificar semanalmente as ilhas de compostagem comunitária e disseminar boas práticas de compostagem, criando assim a figura dos Guias da Compostagem.
“Constatamos que, desde que MCS começou, e após todo o esforço da campanha porta-a-porta, rua a rua, casa a casa pelos 12 municípios abrangidos pelo serviço da GESAMB, tivemos um número recorde de pedidos online de compostores domésticos. Existem 167 pessoas elegíveis e 5 instituições à espera para agendamento. E todos os dias recebemos mais pedidos. É um novo projeto-piloto que irá incidir numa franja da população residente que não tem quintal, nem jardim, e para as quais apresentamos uma solução ambiciosa que passa pela instalação de 28 ilhas de compostagem comunitária nos 12 municípios que servimos.”, justifica Gilda Matos, técnica superior da GESAMB – Gestão Ambiental de Resíduos do distrito de Évora.