O ano de 2021 foi um dos sete mais quentes de sempre e o verão europeu passado foi o mais quente já registado.
A informação foi divulgada pelo sistema de observação climática por satélite Copérnico que, através dos seus dados anuais refere que o Copérnico também refere que continuaram a aumentar as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono e metano – gases responsáveis pelo efeito de estufa e aquecimento global.
Apesar de relativamente menos quente em relação aos anteriores, 2021 insere-se num ciclo de sete anos consecutivos de temperaturas recordes, “os mais quentes já registados por uma margem clara”, refere o serviço climático Copérnico.
A temperatura média global em 2021 situou-se entre 1,1 e 1,2 graus centígrados acima da média anual do período pré-industrial, a medida usada para calcular o aquecimento global responsável pelas alterações climáticas e que o Acordo de Paris pretende manter abaixo de 1,5 graus até ao fim deste século.
Esse número faz de 2021 o quinto ano mais quente registado, superando por pouco os valores de 2015 e 2018.
Relativamente ao continente europeu, 2021 não foi um dos 10 anos mais quentes, que se registaram todos desde o ano dois mil, incluindo a série mais quente entre 2014 e 2020.
Fonte: Visão