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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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21ª edição de Raid Hípico Luís Tello Barradas, homenagem áquele que foi “indiscutivelmente o melhor raidista da sua geração”. (c/som e fotos)

A Rádio Campanário esteve presente no Raid Hípico de Santa Eulália, realizado no dia 18 de janeiro, onde o organizador, Alberto Barradas prestou declarações aos microfones da rádio.

Alberto Barradas, ele que pertence à organização do Raid Hípico há 21 anos, conta-nos que desde há 7 anos que este evento é organizado pela Associação Humanitária de Santa Eulália cujo lucro reverte a seu favor, juntamente com a secção de veteranos do Juventude de Santa Eulália.

Este evento é uma homenagem ao falecido irmão de Alberto Barradas em 1972, que como o organizador nos conta, foi “indiscutivelmente o melhor raidista da sua geração”. Um evento que começou por “brincadeira” acabou por se tornar no Raid com mais edições seguidas em Portugal, sendo a edição de 2020 a 21ª.

Questionado a cerca da forte afluência dos jovens a este evento, Alberto Barradas refere que este raid é composto de várias provas, umas das quais a prova de promoção de 40 km, destinada a quem pretende entrar no circuito internacional, já que este raid tem regras bastante rigorosas no que diz respeito à defesa do cavalo e os aspirantes ao circuito internacional necessitam de passar em provas CEP-40 e CEP-80, frisando ainda que nas provas internacionais existem participantes com 17 e 18 anos.

Neste Raid Hípico estiveram inscritos cerca de 60 cavalos, onde existiam cerca de 50 estavam inscritos previamente, mas que devido ao tempo que se fez sentir em certas partes do país foi revelado por Alberto Barradas que não houve a participação de alguns desses participantes, sendo que, novas inscrições foram feitas na manhã da prova. O organizador ainda compara este evento com outro da mesma modalidade realizado em Badajoz, onde existiam características semelhantes ao raid de Santa Eulália e estiveram presentes 40 cavalos.

Apesar de ser menor a afluência de participantes espanhóis devido às regras impostas pelas federações que impedem que os mais amadores integrem certas provas, este evento contou com cavaleiros portugueses, espanhóis, franceses, belgas e um cavaleiro argentino, nesta que “é uma competição já de algum nível” como refere Alberto Barradas, que espera a repetição do evento no próximo ano.

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