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230 artistas geram “rebuliço criativo” em festival no Baixo Alentejo

Celina da Piedade, Tim, Adufeiras de Monsanto, Hai La Hora e Batukaderas de Marapano são alguns dos 230 artistas que vão desencadear um “reboliço criativo” em Ferreira do Alentejo, entre quinta-feira e domingo, no 2.º Festival Giacometti.

Segundo a promotora, a Câmara de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, o festival de músicas e culturas populares vai incluir 33 iniciativas de várias áreas, como música, dança, cinema, gastronomia e antropologia, em 11 locais daquela vila e da aldeia de Peroguarda.

Através do festival, o município pretende “desencadear um reboliço criativo” e “explorar” a “ligação forte” do concelho com o etnomusicólogo corso Michel Giacometti.

Da programação do festival, na área da música, destacam-se, em Ferreira do Alentejo, no sábado, os concertos do trio Soledonna da Córsega, no Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal, das Adufeiras de Monsanto e de Celina da Piedade com os grupos corais Rosas de Março e Alma Nova e a participação especial de Tim, na Praça Comendador Infante Passanha.

A iniciativa teve início esta quinta-feira (30 de maio) com um périplo musical por ruas do Coro Mútua dos Pescadores e Ponto Seguro.

Nas áreas de música e dança, haverá, no Jardim Municipal de Ferreira do Alentejo, uma sessão da dj Candy Diaz, na sexta-feira, o espetáculo “Uma viagem para outro mundo” da Orquestra Yogistragong – Gamelão da Ilha de Java com dois bailarinos e um concerto/baile da Hai La Hora Orchestra com a participação especial da Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa de Ferreira do Alentejo, no sábado.

Na sexta-feira, a partir das 20:30, na Casa do Vinho e do Cante – Taberna Zé Lélito, em Ferreira do Alentejo, vai decorrer a iniciativa “O Cante Alentejano Assim Mesmo”, com atuações de três grupos corais, mostra de arte tradicional alentejana com um oleiro e um escultor, um varal esquilaneiro (instrumento musical comunitário) e degustação de azeite biológico da “única produção familiar” existente no concelho.

Decorrerá uma atuação do Quarteto Ma Non Troppo, no sábado, no jardim municipal.

No domingo, nas áreas de gastronomia, música e dança, haverá uma “matiné africana”, no Jardim Municipal de Ferreira do Alentejo, que incluirá um almoço de Cachupa, o espetáculo “Polirritmos da Ilha de Santiago” das Batukaderas de Marapano e o baile “A Planície e o Vulcão” animado com a música da banda Fogo Fogo.

Na área do cinema, o festival vai exibir dois filmes dos realizadores Hiroatsu Suzuki e Rossana Torres, nomeadamente “Cordão Verde”, na sexta-feira, e “Terra”, no sábado, e o filme “Ela é uma Música”, de Francisca Marvão, na sexta-feira, no Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo.

O festival vai incluir também seis exposições, duas instalações artísticas, a iniciativa “O fotógrafo vem à vila”, com Rafael G. Antunes, uma mostra de biscoitos alentejanos e a conferência “Diários musicais da Córsega e do Alentejo” com Patrizia Gattaceca e Celina da Piedade.

Uma “masterclass” sobre o canto polifónico da Córsega com o trio Soledonna, a performance “Uma Cadeira na Montanha” com alunos de Ferreira do Alentejo e um “workshop” sobre o instrumento musical gamelão da Ilha de Java são outras iniciativas do festival.

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