Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, colocou ainda a possibilidade de as pessoas poderem vir a necessitar de ser vacinadas anualmente contra o novo coronavírus.
“Um cenário possível é que, provavelmente, será necessária uma terceira dose, algures entre 6 e 12 meses após [a dose anterior] e depois, a partir desse momento, haverá uma vacinação anual, mas tudo isto precisa de ser confirmado. E, novamente, as variantes terão um papel importante”, referiu, acrescentando ainda que “é extremamente importante suprimir o grupo de pessoas que possam ser suscetíveis ao vírus”.
Já em fevereiro, o CEO da Johnson & Johnson punha a hipótese de a população ser vacinada anualmente, como acontece no caso da gripe.
Os investigadores, para já, ainda não conseguem prever quanto tempo durará a imunização contra o vírus uma vez que a pessoa seja totalmente vacinada. A Pfizer disse no início deste mês que sua vacina era mais de 91% eficaz na proteção contra o coronavírus e mais de 95% eficaz até seis meses após a segunda dose.