Na última semana de maio, foram registadas “30 ocorrências de incêndio em espaços naturais” no distrito de Portalegre, avança à RC Bruno Marques, 2º comandante do CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) de Portalegre.
O 2º comandante operacional distrital de Portalegre afirma que o dispositivo estava e está sempre preparado, mesmo para “um número anormal de ocorrências” como o registado de 27 de maio a 1 de junho.
“Neste momento temos 16 equipas de combate a incêndios e 6 ELAC (Equipa de Logística de Apoio ao Combate)”, avança, dispositivo que será reforçada a partir de julho, altura em que “o distrito terá 29 equipas, sendo 23 equipas de combate a incêndios e 6 ELAC”.
Já se encontram a operar nas bases de Portalegre e Ponte de Sor quase todos os meios aéreos, “só falta incrementar 1 de Ponte de Sor”
“Estávamos e estamos preparados, seja muito ou pouco, estamos sempre preparados”
Bruno Marques
Sobre as causas para o número elevado de incêndios em tão curto espaço de tempo, remete o apuramento para a GNR, realçando que “ainda estamos em processo de limpeza” dos terrenos e que por vezes, “para termos um objetivo final, pode ter danos colaterais a seguir”. “Não estou a dizer que as causas tenham sido isso”, adverte, mas “se queremos que um trator faça um acerto de uma grade de discos é provável que possa ocorrer uma ignição causada” pela operação. Mas os trabalhos de limpeza não estão na origem de todos os incêndios “até porque tivemos incêndios durante a noite e durante a noite ninguém anda a fazer prevenção estrutural”.