O Primeiro Ministro António Costa anunciou apoios de 30 milhões de euros em maio do ano passado. Há casos em que programação cultural não arrancou por causa da pandemia de Covid19 e outros em que as candidaturas não estão fechadas.
As ajudas às autarquias para reanimarem a programação cultural, prometidas em maio do ano passado pelo primeiro-ministro, António Costa, depois da primeira vaga da pandemia, ainda não chegaram ao terreno.
Os apoios, que foram pensados, desde logo, para minimizarr a falta de turistas no verão passado, não chegaram por diferentes razões: no Algarve e no Alentejo, explica o jornal Público na edição deste sábado, os projetos da Programação Cultural em Rede ainda não arrancaram; e, tanto no Centro como no Norte, parte das candidaturas ainda está a ser analisada.
As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais — à exceção da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, que não respondeu ao jornal — indicam que não foi paga ainda qualquer verba.
O Jornal Público dá exemplos distintos . No Alentejo, “as candidaturas ainda não iniciaram a sua execução física e financeira”, revelou o presidente da CCDR do Alentejo, António Ceia da Silva; o Festival Cultural da Serra da Estrela, organizado em Seia, deveria ter sido realizado em setembro, mas foi adiado por causa da pandemia; em Mangualde, a câmara municipal avançou com a programação do Cultura no Dão sem saber se teria apoio, estando ainda a preparar a documentação para pedir o dinheiro à CCDR do Centro.
