O governo anunciou esta terça-feira, dia 30 de novembro, o adiantamento de 90 milhões de euros de fundos europeus previstos para 2022 para as regiões afetadas pelo encerramento da refinaria de Matosinhos e das centrais termoelétricas a carvão do Pego e Sines, distribuídos de igual forma por cada região.
No âmbito da aplicação desses fundos, a Rádio Campanário questionou o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, que referiu a intenção do executivo em “compensar” a “objetiva perda de emprego” nessas regiões.
“Num plano para a transição justa, de que se fala há ano e meio, mas que Bruxelas, com todo o respeito, ainda não desembrulhou”, refere, “aquilo que nós fizemos foi com o conhecimento que já temos do que vão ser as linhas gerais desse programa”, para a partir daí “antecipar 90 milhões de euros para começar com o investimento já”, explicou o ministro.
Investimento esse que será aplicado, em parte iguais de 30 milhões de euros, “nas três zonas que tinham três grandes unidades fabris que encerraram na busca daquilo que é este modelo de transição energética”, nomeadamente a “refinaria em Leça da Palmeira, em Matosinhos, no Pego, em Abrantes e a Central de Carvão, em Sines, que encerrou no início deste ano, em fevereiro”.
Por fim, João Pedro Matos Fernandes explicou que o executivo quer “fazer convergir para aí o maior número de investimentos para compensar aquilo que é a objetiva perda de emprego”, uma situação “que nós queremos que dure muito pouco tempo”, acrescenta.