O Instituto de Emprego e Formação Profissional divulgou esta semana os dados do desemprego em Portugal.
Segundo a informação disponibilizada, face a abril do ano passado, são mais 21 mil pessoas que perderam o emprego, sendo que o nível de escolaridade mais baixo foi o mais penalizado com um aumento de 32,4%.
Para conhecermos os dados registados no Alentejo, a Rádio Campanário falou com o Delegado Regional do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Palmar Rita começou por dizer que tem havido mais ofertas e mais colocações, mas não tem sido suficientes para cobrir a taxa de desemprego.
O diretor regional referiu ainda que o grande grosso dos desempregados inscritos são pessoas dos serviços, da economia e da agricultura e também a restauração devido ao encerramento de alguns restaurantes.
Palma Rita abordou as variações relativamente a 2012 dizendo que quem tem habilitações elevadas tem maiores dificuldades em entrar no mercado de trabalho, mas são aqueles que têm menor escolaridade os mais despedidos, pelo que estudar ainda compensa.
O responsável disse ainda que no final de Abril o Alentejo tinha 33 760 desempregados.
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A nível nacional a população empregada diminuiu 4,9% em relação ao trimestre homólogo de 2012 (229,3 mil pessoas) e 2,2% em relação ao trimestre anterior (98,6 mil).
O número de desempregados foi estimado em 952,2 mil, tendo aumentado 16,2/% em relação ao trimestre homólogo de 2012 (132,9 mil pessoas) e 3,1% em relação ao trimestre anterior (29,0%).
Já a população ativa em Portugal no primeiro trimestre de 2013, estimada em 5 385,4 mil pessoas, diminuiu 1,8% face ao trimestre homólogo do ano anterior (abrangendo 96,3 mil pessoas).
A população empregada por conta de outrem era de 3 482,5 mil pessoas, o que corresponde a 78,6% do total da população empregada.
