A 34.ª Volta ao Alentejo em Bicicleta, que decorre entre 22 e 26 de março, vai ter este ano início em Portalegre e chegada à cidade de Évora.
A informação foi avançada à Rádio Campanário pelo diretor da prova, Joaquim Gomes.
Sem querer, para já, desvendar muitos pormenores, Joaquim Gomes declarou que é um evento “que regista um grande equilíbrio, que por via de protocolos com algumas das principais Comunidades Intermunicipais do Alentejo, mais do que nunca, a próxima edição da Volta ao Alentejo, entre o Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo e o Alentejo Litoral, a prova de 2016 fará uma mancha muito interessante em todas as regiões”.
Joaquim Gomes adiantou a esta Estação Emissora que a final vai ser em Évora e o início em Portalegre, acrescentando que as restantes novidades serão divulgadas na apresentação da prova.
No que concerne ao número de participantes, o diretor técnico refere que “no ano passado batemos todos os recordes ao nível da participação de equipas, tivemos 23 formações, cerca de 11 portuguesas e 12 estrangeiras, julgo que este ano andaremos muito perto destes valores, apesar de no ano passado o aumento do número de equipas ter colocado alguns problemas ao nível da segurança que a organização, felizmente, soube contornar. Este ano seria melhor que tivéssemos menos equipas, que em vez das 23 ficássemos com as 21 ou 22, mas esse é mais um dado a ser anunciado na apresentação da prova”.
Joaquim Gomes explica que “a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central por diversas circunstancias pensou anular, ou pelo menos temporariamente, a organização da prova a partir de 2010, logo nessa altura a Podium entendeu, que por questões de importância histórica para o ciclismo, seria contraproducente não organizar a Volta ao Alentejo e nós confrontamos a CIM com a possibilidade de ser o organizador da Volta a chamar a si a responsabilidade da organização da Volta ao Alentejo”.
Diz ainda que em 2010 foi assinado um protocolo com a entidade proprietária da Volta ao Alentejo, devido a, na altura, o Conselho Intermunicipal ter decidido não estarem reunidas “as condições necessárias e suficientes para prosseguir com a organização da prova (…) eu próprio entrei em contacto com a CIM e foram-nos cedidos os direitos da organização da Volta ao Alentejo, a partir daí e até ao presente momento temos sido os organizadores (…) felizmente com uma forte colaboração das outras CIM do Alentejo que nos tem dado algum conforto em termos de podermos dar continuidade ao evento que é com certeza o maior evento desportivo do Alentejo que goza de uma interessante identidade regional pelos seus fatores de exposição e de impacto direto, só pode ser considerado como o evento estrutural para todo o Alentejo”.
