No âmbito do Desafio Gulbenkian “NÃO à Diabetes!”, trinta farmácias do Alentejo encaminharam 210 utentes com risco moderado a muito alto de diabetes para o seu médico de família, de entre uma avaliação feita a 540 pessoas na região.
Significa isto que “63% dos utentes foram identificados com risco moderado alto ou muito alto de desenvolver diabetes de tipo 2 num espaço de 10 anos”, algo que quando comparado com outras regiões não revela “muita discrepância”, mas que “espelha” a perceção dos farmacêuticos do problema, afirma Sílvia Rodrigues, da direção da Associação Nacional das Farmácias.
Através desta iniciativa, onde “estiveram envolvidos 64 municípios e as 386 farmácias afetas”, onde foi feita a “avaliação de risco” para depois ser feita a sua “comunicação ao SNS, que automaticamente lançou um “alerta” ao utente de forma a que seja consultado e posteriormente acompanhado pelo médico de família.
Questionado sobre a comparação da região alentejana com outras regiões, Sílvia Rodrigues revela que “não há muita discrepância”, e sublinha que os resultados deste desafio “espelham” os hábitos dos utentes, pois os farmacêuticos “sentem todos os dias que os utentes, que ainda não sendo diabéticos, estão junto de um risco muito elevado de vir a ter”, fruto dos “priores hábitos alimentares e sedentarismo”, explicou
