A cidade de Borba poderá em 2018 vir a acolher um centro internacional para realojar os galgos e animais abandonados, segundo avança o Presidente da Associação “Anima Macau”, Albano Martins ao site “PontoFinal”.
Segundo a mesma fonte, o presidente da Anima, Albano Martins, entregou ao ministro da Agricultura de Portugal um requerimento que visa a entrada no país de 650 galgos do Canídromo de Macau, sendo intenção da referida associação acolher os animais ainda antes do término da concessão da estrutura à Companhia Yat Yuen. Albano Martins conta já com o apoio da autarquia de Borba, no Alentejo, para encontrar um terreno de 50 hectares onde tenciona construir um centro internacional para realojar os galgos e animais abandonados.
Segundo a informação veiculada, Albano Martins já reuniuentretanto com o presidente da Câmara Municipal de Borba, “que se mostrou favorável ao projeto da Anima de construir no Alentejo um centro internacional de realojamento de animais, onde pretende acolher os galgos do Canídromo ainda antes do término da concessão da estrutura à Companhia de Corridas de Galgos de Macau, definido para Dezembro de 2018.”
Albano Martins refer ainda que “já tenho um terreno, só que tem 30 hectares, e a localização não é a melhor porque obriga a passar por outros através de estradas secundárias. E o que eu quero é um terreno com muito fácil acesso, onde as pessoas, através de simples estradas, possam entrar directamente nas instalações”. Tarefa para a qual conta com o apoio do autarca de Borba: “Ele vai investigar não só que terrenos estão disponíveis de 50 hectares, como em que terreno é possível a construção de um abrigo com as dimensões que nós queremos”, explicou.
De acordo ainda com o Jornal “Ponto Final”, a autarquia de Estremoz, onde Martins já foi presidente do conselho directivo da escola secundária, é também uma possibilidade para o dirigente, mas Borba assume para já o topo das preferências: “Achei por conveniente tentar primeiro em Borba, que é onde eu estou oficialmente, e porque este projecto vai criar postos de trabalho”. Quantos? “Se o projecto for como a Anima, pode vir a criar à volta de trinta postos de trabalho”.
A Associação pretende que os animais lhes sejam entregues ainda antes do término da concessão: “O mais rápido possível. Porque durante o término da concessão, quando chegarmos a 2018, os animais já estão todos mortos. Já morreram 50 animais, já só há 650 galgos no Canídromo”, alega o dirigente.