Após um estudo realizado pela Royal Canin no Alentejo sobre os “Primeiros momentos com os animais de estimação”, concluiu-se que “7 em cada 10 pessoas que residem na região do Alentejo (cerca de 70%) consideram que o seu animal de estimação é já um elemento fundamental do seu núcleo familiar.”
Este estudo, enviado à RC em nota de imprensa, teve como objetivo avaliar o primeiro contacto dos animais com a nova “família” e com o novo lar, “destacando a necessidade de considerar cada detalhe desde o primeiro momento com o gatinho ou cachorro, de forma a garantir o seu bem-estar e bom desenvolvimento.”
O inquérito, foi realizado em abril deste ano, e concluiu ainda que, “para cerca de 50% dos tutores residentes na região do Alentejo, o principal motivo de adoção de um animal de estimação é o amor e o carinho que sentem pelos animais. Neste ponto, sobressai o distrito de Évora, com 55,2% dos inquiridos a apontarem esta razão.”
Relativamente à chegada de um animal de companhia, seja um gatinho ou cachorrinho, pressupõe momentos de adaptação e algumas mudanças. Neste inquérito, cerca de 20% das pessoas indicaram que, desde a chegada do animal, passaram a fazer mais atividades ao ar livre. Além disso, cerca de 26% dedicam em exclusivo três horas por dia ao seu gato e/ou cão.
Existem alguns hábitos que, obviamente, têm sido influenciados pela atual crise pandémica: 32,6% dos inquiridos em Beja e 30% dos inquiridos de Portalegre afirmam ter “mimado mais” o seu gato ou cão. Já em Évora, apenas 20,8% assumem esta alteração de comportamentos.
Antes de tomar a decisão de ser adotado ou adquirido de outra forma um animal de companhia, há várias questões que tem que ser pensadas.
Assim, o principal dilema que os tutores residentes em Beja, 27,9% dos inquiridos apontaram o fator tempo como entrave.
Relativamente à chegada do animal de estimação à família, apesar de mais de metade dos tutores crerem que não terem cometido qualquer erro, cerca de 20% dos inquiridos no Alentejo consideram que podiam melhorar a educação do seu animal de estimação. É em Beja que se regista a maior percentagem de inquiridos em Portugal que acreditam que não cometeram qualquer erro (65,1%). Em Portalegre 55% dos inquiridos têm a mesma opinião e em Évora apenas 42,7% dos tutores partilham da mesma apreciação, sendo este o distrito da região do Alentejo no qual os tutores mais assumem que cometeram erros na educação (24%).
No que diz respeito à nutrição dos animais, os inquiridos deixaram claro que cuidar da alimentação dos seus animais de estimação é uma questão fundamental. Quase 9 em cada 10 indicam que este é um fator muito importante para a prevenção de doenças ou problemas nutricionais dos seus animais de estimação.
Deste modo, quando procuram um alimento ou produto para os seus animais de estimação, é no distrito de Portalegre que os tutores mais procuram alimento com qualidade (58,8%). Já em Beja e Évora, o valor ronda os 55%. Évora destaca-se ainda pela procura de um alimento preparado sob critérios científicos (25%).
Relativamente aos cuidados médico-veterinários, o resultado do inquérito revela que estes tem um papel fundamental: quase 7 em cada 10 dos tutores dos distritos de Beja (67,4%) e Portalegre (66,3%) consideram que este profissional é um aliado imprescindível para garantir o bem-estar do seu animal de estimação. Évora é o distrito alentejano no qual este é menos valorizado (62,5%). Assim, cerca de 50% dos entrevistados em Portalegre (53,8%) e Beja (51,2%) afirmam consultar o seu veterinário em caso de dúvidas relativamente à educação, saúde e alimentação do seu novo animal. Em Évora o valor desce para 44,8% dos inquiridos.