O Governo disponibilizou de “imediato” uma verba de 70 mil euros para “resolver os problemas” da Escola Secundária André de Gouveia (ESAG), em Évora, depois da escola não ter lecionado por falta de condições mínimas para o seu funcionamento.
A garantia da verba foi anunciada pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante esta quarta-feira (17 de janeiro), um valor que Maria de Lurdes Batista, diretora do estabelecimento e do Agrupamento de Escolas n.º 4 de Évora, considera uma “pobre remediação”, afirmando à RC que “uma escola não se requalifica com 70 mil euros, requalifica-se com milhões”.
As aulas foram retomadas esta quinta-feira (18 de janeiro), embora com algumas restrições, porque a cozinha “já está em obras cozinha para colocar um sistema de canalização a funcionar”, esperando a diretora que “dentro de 5 ou 6 dias, os alunos tenham o seu refeitório condignamente”.
Para além das obras urgentes que a cozinha necessitava, foi desbloqueado “mais 21 horas para contratos a tempo parcial, o que dá, 6 não docentes com 3 horas e meia cada um, para reforçar o pessoal não docente aqui na escola”, em que, 4 funcionários já estão ao serviço e espera-se a abertura de outros 2 concursos, esclareceu a diretora.
Quanto à requalificação que está programada no Portugal 2020, Maria de Lurdes Batista refere que “há uma verba disponível junto da CCDRA de 2,3 milhões para iniciar uma primeira fase”, mas que todo o processo envolve “um projeto que demora a fazer, mais candidaturas, e [o montante] também é manifestamente insuficiente”.