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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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85% do território agrícola em risco no Alentejo devido à seca

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O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), escreveu uma carta dirigida à Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, onde demonstrou as suas preocupações com a seca.

Segundo a Planície, Rui Manuel Garrido, na carta enviada a Maria do Céu Antunes, começou por referir que, apesar da chuva que caiu no inverno e que fazia “antever um bom ano agrícola”, o cenário mudou totalmente com o aumento das temperaturas que se tem vindo a sentir nos últimos meses, acrescentando os danos causados pela seca do ano passado, está a gerar a “perda total das pastagens, forragens e cereais de forma irreversível”.

O presidente da FAABA chama à atenção para dados alarmantes, em que “em 85% do território agricultável Alentejano, não haverá nem pastagens, nem forragens, nem cereais, nem azeitona, nem cortiça, pondo em causa a sustentabilidade deste mundo rural interior”.

Na carta enviada à Ministra da Agricultura e da Alimentação, Rui Garrido mostra preocupação para com algumas medidas urgentes, nomeadamente o reconhecimento formal da situação de seca em toda a região”, o que permitirá acesso ao PEPAC, a antecipação das ajudas de 2023, a manutenção do preço da água do EFMA para a presente campanha e a adaptação das dotações de rega da EDIA para as diferentes culturas, às necessidades do ano em curso. Estes são alguns dos critérios desejáveis para atenuar os efeitos da seca na agricultura do território.

 

 

 

Fonte: A Planície

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