A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estremoz comemora hoje o seu 89º aniversário.
Fundada a 20 de agosto de 1931, esta instituição do distrito de Évora tem ao seu serviço um corpo ativo dedicado e profissional, para responder, com eficácia e prontidão às solicitações da população.
Numa altura em que o País se vê a braços com inúmeros fogos de grandes dimensões com os Bombeiros Portugueses no terreno, incluindo os do Alentejo e em particular desta corporação, esta data não foi hoje celebrado como a corporação desejava.
A Rádio Campanário falou com Carlos Machado, Comandante da Corporação dos Bombeiros de Estremoz, sobre a passagem de mais um aniversário e, ao mesmo tempo, sobre as dificuldades que existem na corporação.
Carlos Machado começou por nos referir “a nossa Associação Humanitária não é diferente de todas as congéneres, vivemos as dificuldades do costume em termos de organização, às vezes em termos financeiros, mas são obstáculos do dia a dia e que vamos ultrapassando.”
Segundo o responsável “neste momento a grande pedra no sapato é mesmo o recrutamento” ainda assim acrescenta “vamos continuando com o nosso trabalho e com a nossa missão e não queremos falhar a quem de nós precisa.”
Numa corporação composta por 46 elementos no ativo, e apesar de não existir neste momento nenhuma campanha de recrutamento em vigor,
as “portas estão sempre abertas para receber quem queira ingressar na Associação.”
Questionado sobre a forma como têm sido vividos os últimos dias na Corporação de Bombeiros de Estremoz dado que também estes Bombeiros têm integrado as Grif do Distrito de Évora mobilizadas para diversos incêndios em diferentes pontos do País, Carlos Machado sublinha “não têm sido dias fáceis pela questão do número de elementos existente na corporação” explicando “o corpo de Bombeiros não é grande e nós temos que gerir bem porque a atividade dos Bombeiros não são apenas os incêndios o que tem obrigado a um esforço acrescido dos nossos bombeiros para darmos resposta também a esta solicitação.”
Apesar dos dias difíceis, a Associação Humanitária prossegue o seu caminho com foco naquele que é o seu objetivo principal e que é, como refere
“cumprir a nossa missão enquanto Bombeiros”.
Ainda que os caminhos não sejam fáceis, Carlos Machado diz que a Corporação olha para o futuro com esperança “os caminhos têm algumas pedras para nós ultrapassarmos e nós ultrapassaremos todos os obstáculos que forem surgindo.”