Celebra-se no dia 01 de outubro o Dia Internacional do idoso.
Este dia foi instituído em 1991, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e a necessidade de proteger e cuidar da população mais idosa.
As Instituições que trabalham diretamente com esta faixa etária assinalam este dia através da realização de diversas atividades, como é o caso da Santa casa da Misericórdia de Borba, que esta terça-feira deu início ás comemorações da semana do idoso 2023, com um vasto conjunto de atividades por forma a assinalar a data.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Joana Maria Lopes, natural de Rio de Moinhos, sobre a importância de celebrar este dia e o que sentem as pessoas mais velhas quando lhes chama idosas.
Joana Maria Lopes tem 90 anos de idade. Atualmente frequenta o Centro de Dia de Rio de Moinhos e fá-lo já há cerca de 10 anos.
Com a genica na voz e uma alegria contagiante enaltece a realização destas e de outras atividades pela Misericórdia de Borba dizendo “acho importante porque assim nós sempre nos distraimos”.
Vê nas pessoas com quem partilha os seus dias e especialmente em quem cuida dela e restantes utentes “uma segunda família” acrescentando “gosto de toda, nunca tive queixa de ninguém.”
Joana Maria Lopes ainda se sentem com capacidades e por isso, no fim de cada dia, regressa a sua casa e é lá que ainda pernoita.
Dada a proxcimidade da comemoração do Dia Internacional do Idoso, perguntámos a Joana Maria Lopes o que é para si “ser idoso”.
Foi rápida na resposta e sem hesitações referiu-nos “há pessoas idosas que rápidamente ficam isoladas, sem vontade para nada mas eu não sou dessas pessoas” acrescentando “gosto de conviver , de estimar as pessoas e que me estimem a mim.”
Ser Idoso , diz, “é trazer na bagagem memórias, experiências, uma história de vida e isso é uma benção.”