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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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EDIA vai passar a integrar contas públicas do Estado para travar aumento da dívida

A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) atualmente em situação de falência técnica vai passar a integrar as contas públicas do Estado a fim de travar o aumento da dívida de 750 milhões de euros.

O Governo acaba de aprovar o plano para garantir a saúde financeira da EDIA, que pôs em marcha o maior projeto público do Alentejo, e que recebeu agora luz verde para integrar o perímetro de consolidação das contas públicas do Estado. Uma medida que lhe permite, no imediato, reduzir os encargos com o serviço da dívida.

 

Com um passivo de 750 milhões de euros, a empresa sofre as consequências de um agressivo plano de investimentos realizado ao longo dos últimos anos, sem a respetiva injeção de capitais públicos. Uma situação que tem merecido várias reservas dos auditores das suas contas.
Responsável pela construção das infraestruturas de regadio do Alqueva, a EDIA projetava investir 2,5 mil milhões de euros até 2025, objetivo que foi antecipado para 2015. 
Até Junho de 2014, foram gastos 2,3 mil milhões de euros, dos quais 32% destinados à construção da rede primária, os grandes canais de distribuição de água que ligam as 69 barragens e reservatórios do projeto. Já a rede secundária, que leva a água até ao consumidor final, absorveu 29% do investimento, representando os restantes 26% do custo da barragem do Alqueva. Falta assim investir entre 220 a 230 milhões de euros.

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