Vitorino, artista alentejano bem conhecido do público em geral, foi um dos convidados do espetáculo musical com o “Quinteto Jazz de Lisboa” realizado ontem à noite, no âmbito da iniciativa “Alandroal ConVida – Cultura em Casa e ao Luar” ,
Vitorino, quando questionado sobre como vive um artista sem público e sem palco, respondeu ” que sofre e vive horrivelmente.”
Relativamente ao fato de a cultura estar a ser retomada, ainda que através de um semi-desconfinamento,, disse à nossa reportagem que “enquanto artista não me quero queixar porque há quem esteja bem pior” no entanto considera que “os agentes culturais são o parente pobre”. Adianta ainda que ” a percentagem de gente que está abandonada pelo poder central é muito, muito grande e eu estou preocupado.”
Na sua opinião, por forma a minimizar o mau estar existente entre os artistas, lamenta que ” várias leis que foram emitidas não estejam a funcionar porque existia a possibilidade de os concertos perdidos serem pagos a 50%, o que não veio a acontecer”.
Termina deixando o pedido de que se ” façam concertos, ao ar livre e assim que possível, outros porque as pessoas estão à nossa espera e nós acalentamos muito as pessoas.”