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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Rixa entre populares em Beja provoca cinco feridos, um em estado grave

Uma rixa entre residentes em Baleizão, concelho de Beja, e trabalhadores asiáticos provocou cinco feridos, um dos quais em estado grave, que se encontra internado no Serviço de Urgência do Hospital de Beja, avança o Jornal de Notícias (JN).

Os cidadãos asiáticos, quatro indianos e um paquistanês, com idades compreendidas entre os 20 e os 41 anos, residem numa habitação na chamada “Aldeia de Baixo”, em Baleizão, e dedicam-se aos trabalhos agrícolas nas várias propriedades do concelho de Beja.

Por motivos que ainda estão a ser apurados pela GNR, uma discussão entre o grupo e naturais de Baleizão levou a que os locais se munissem de paus e agredissem os asiáticos nas imediações da residência destes últimos, localizada na rua da Escola, próxima do antigo posto da GNR. Do confronto, resultaram cinco feridos, todos asiáticos, estando ainda um deles, de 28 anos, internado nas urgências do Hospital de Beja.

Segundo apurou o JN, quando a GNR foi acionada já os ânimos tinham serenado, tendo depois os militares tomado conta da ocorrência, identificando os feridos internados, para perceber as circunstâncias em que se deram as agressões e procurar identificar os agressores

No local, estiveram os bombeiros de Beja com três ambulâncias e oito operacionais, para transportarem os feridos para a unidade de saúde.

Mais tarde, cerca das 00:45 horas, a GNR de São Teotónio, concelho de Odemira, foi alertada para uma discussão entre cidadãos indianos residentes em duas casas daquela localidade e que se dedicam a trabalhos agrícolas nas estufas locais.

Segundo apurou o JN junto de fonte do Comando Territorial da GNR, “tudo terá começado na sequência de uma festa de aniversário numa das habitações. Dois indivíduos do outro espaço entraram em conflito e, estando em menor número chamaram amigos e a situação descambou”.

Desta nova rixa, resultaram dois feridos que foram transportados por meios próprios para o Centro de Saúde de Odemira, uma vez que nos bombeiros locais não há qualquer registo de transporte da ocorrência.

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