A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil informou esta tarde, que os Ministros da Administração Interna e do Ambiente e da Ação Climática, determinaram o prolongamento da Declaração da Situação de Alerta, em todo o território do Continente, entre as 00h00 do dia 20 de julho e as 23h59 do dia 21 de julho.
Esta tomada de posição surge porque, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a maioria dos concelhos do território nacional se encontra em nível de risco máximo ou muito elevado de incêndio rural nos próximos dias.
No âmbito da declaração da situação de alerta, foram determinadas a adoção das seguintes medidas, de caráter excecional:
a) Proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;
b) Proibição da realização de queimadas e de queimas de sobrantes de exploração;
c) Proibição total da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, nos distritos em que tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível vermelho do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro , para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais;
d) Proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e outros espaços rurais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais.
Quase todo o território de Portugal continental apresenta, nesta segunda-feira, risco máximo, muito elevado e elevado de incêndio, segundo o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Estão em risco máximo cerca de 60 municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro.