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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Registaram-se menos 1.907 incêndios entre janeiro e 15 de julho, em relação ao mesmo período do ano passado

Segundo o relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), de 1 de janeiro até 15 de julho deste ano deflagraram 3.383 incêndios, menos 1.907 do que as ocorrências de fogo registadas no mesmo período do ano passado.

De acordo com o ICNF, as chamas consumiram 9482 hectares até 15 de julho, correspondendo a uma redução de menos 702 hectares em relação ao mesmo período de 2019.

O relatório indica também que 88% dos incêndios registados este ano tiveram uma área ardida inferior a um hectare, tendo ocorrido até à data dois fogos de maior dimensão, ou seja, com uma área superior ou igual a 1000 hectares, designadamente os que deflagraram nos concelhos de Aljezur (Faro) e Castro Verde (Beja).

As causas mais frequentes são as queimas e queimadas (49%) e o incendiarismo – imputáveis (20%), representando os reacendimentos 8% do total, num valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (13%).

Os dados provisórios do ICNF até 15 de julho indicam igualmente que o maior número de incêndios ocorreu nos distritos do Porto (796), Aveiro (266) e Viseu (242), mas, em qualquer dos casos, são maioritariamente de reduzida dimensão e não ultrapassam um hectare de área ardida).

Por sua vez, o distrito mais afetado pela área ardida é Faro, com 2826 hectares, cerca de 30% da área total ardida até à data, seguido de Beja com 2622 hectares (28% do total) e de Viseu com 911 hectares (10% do total).

O INCF sublinha que, até à data, o mês de julho é aquele que apresenta maior número de incêndios rurais, com um total de 1.324 incêndios, sendo também julho o que regista maior área ardida com 4.915 hectares.

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