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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Há muitos anos que pensávamos em dar outras valências ás águas do Alqueva”, diz presidente da EDIA (C/SOM)

Foi inaugurado, esta sexta-feira, o Parque Fluvial de Cinco Reis, em Beja. Este projeto foi promovido pela Câmara Municipal de Beja, em articulação e parceria com a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, e outras entidades, num investimento superior a 700 mil euros e que foi alvo de uma candidatura ao Programa Valorizar do Turismo de Portugal.

O Parque resulta do aproveitamento das águas da Barragem dos Cinco Réis, que recebe a água da albufeira de Alqueva, num protocolo de cedência com a EDIA.

Em declarações à nossa estação emissora, José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA, contou que “há muitos anos que pensávamos em poder dar outras valências a muitos planos de água do sistema. O Projeto abrange a Barragem e Albufeira de Alqueva, mas inclui 69 planos de água e muitos deles podem ter outras utilizações”.

O dirigente disse que “quando surgiu a oportunidade que o Programa Valorizar veio trazer com o apoio ao investimento e à criação das primeiras praias fluviais, imediatamente pensámos em criar uma que não fosse na Barragem do Alqueva, mas sim num plano de água”.

José Pedro Salema destacou o plano de água, onde está situada esta novo Parque Fluvial, que “tem características de ser o que está mais perto de Beja, onde a água faz mais falta e temos mais saudades dela. Apesar de estarmos numa área que foi completamente pensada para o regadio, pois estamos em pleno aproveitamento hidroagrícola de Beringel-Beja, podemos também ter aqui uma outra utilização, com todas as condições de segurança, com todas as infraestruturas de apoio necessárias e é o que temos aqui. Temos dois ótimos parques de estacionamento, a fruição com areia fina até a uma profundidade muito razoável e com uma qualidade de água fantástica”. Para o presidente da EDIA, o Parque Fluvial dos Cinco Reis tem todas as condições para, no futuro, “receber a Bandeira Azul”.

“As praias fluviais funcionam como imanes para o visitante. Os planos de água já cá estavam e já podíamos vir para aqui fazer praia, mas não é agradável vir quando não há sítio para estacionar, não há um sítio para ir beber uma água ou um café e quando há pedras no chão, ou seja, há um ambiente natural. Este é um ambiente artificializado, mas mais humanizado e mais fácil de termos um dia bem passado”, enalteceu o dirigente.

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